quarta-feira, maio 25, 2011

[Livro] Escolher ou Ser Escolhido?, de Marcelo Jabur

O que pensar de um livro que pretende dar dicas sobre opções de carreira mas que seja diminuto em tamanho, tenha pouquíssimas páginas, use letra grande e espaçamento duplo? Seria possível transmitir algo realmente importante, sério e útil desta forma?

O que Marcelo Jabur consegue em "Escolher ou ser escolhido" nada mais é do que repetir o óbvio, aquilo que todo bom profissional já ouviu falar e já leu em vários livros. Isso é ruim? Neste caso a resposta é não, muito pelo contrário. O maior mérito de Jabur é reunir em um único livro, de forma extremamente clara e fácil de entender, pontos importantes que todo mundo sabe, mas poucos efetivamente vivenciam.

São temas que todos nós precisamos constantemente reavivarmos em nossas vidas, para que não fiquem somente na teoria. Quem não sabe que toda e qualquer atitude que tomamos em nossa carreira vai refletir no futuro? Quem não sabe que o sucesso ou o fracasso não são frutos de uma única decisão e sim da somatória de todas elas? Que devemos conhecer os anseios particulares de cada membro da equipe? Todos sabem, mas poucos realmente agem desta forma no dia-a-dia.

É nesse sentido que "Escolher ou ser escolhido" se mostra útil; naquele momento em que falta motivação, falta um direcionamento, falta saber o que pode estar errado, um rápido insight pode nos trazer de volta à realidade e à consciência de que, mais do ninguém, somos nós mesmos os responsáveis por nossa carreira.

43 minutos do segundo tempo ...

Gostaria de solicitar aos leitores desse blog e àqueles que acabam chegando aqui por acaso, um momento de "licença poética".

Desta vez não vou falar sobre liderança, sobre livros, sobre contos. Vou falar sobre uma das minhas maiores paixões, o Flamengo. É até repetitivo eu dizer aqui que somente quem torce pra este time sabe o que é ser rubro-negro. Mesmo porque eu nunca fui e nunca serei outra coisa, fato que me impedirá de saber a diferença. Não é um simples time de futebol, é uma "religião".

O fato que me motivou a escrever sobre o grande poderoso Mengão é que no próximo dia 27 de maio serão completados 10 anos do segundo jogo da final do Campeonato Carioca de 2001. Este jogo, que acabou coroando o time rubro-negro como Tricampeão Carioca (1999-2000-2001), tem um lance antológico.

Eu, morador de Ribeirão Preto/SP, vivia naquele domingo de 2001 uma outra situação interesssante. O Botafogo local jogava a segunda partida da final do Campeonato Paulista com o Corinthians. Havia perdido o primeiro jogo, em casa por 4x0, e era praticamente impossível reverter a situação jogando no Pacaembu. Mas a parte botafoguense da cidade estava orgulhosíssima, como não poderia deixar de ser.

No Rio de Janeiro, o Flamengo havia perdido o primeiro jogo da decisão por 2x1 para o Vasco. Não bastaria vencer o segundo jogo pelo mesmo placar porque o time cruzmaltino tinha a vantagem. Era necessário vencer por dois ou mais gols de diferença. Eu havia almoçado na casa de minha sogra, em uma cidade próxima à Ribeirão. Voltando para casa, na estrada, consegui sintonizar uma estação de rádio que transmitia direto do Rio. O Flamengo vencia por 2x1, placar insuficiente para suas pretensões.

Cheguei em casa, liguei rapidamente a TV, que mostrava a festa do título do Corinthians em São Paulo. Já estavam com a taça na mão. Meu raciocínio óbvio é que o jogo do Rio também já havia terminado, afinal deveriam ter começado no mesmo horário. Foi quando, olhando pra TV vi aquela bolinha das transmissões da Globo, indicando que saiu gol em outro jogo. O narrador de Corinthians x Botafogo-SP dá uma pausa, e diz algo semelhante a isso: "No RJ, Petkovic faz o terceiro do Flamengo".

Muitos se perguntam porque o rubro-negro dá tanta importância a este gol. Não era final de Campeonato Brasileiro, Libertadores ou Mundial. Em relação ao título em si, apenas mais um Campeonato Carioca, título que o Flamengo tem cansado de ganhar. A questão é que realmente há algo diferente com aquele gol.

O time havia perdido o primeiro jogo. O jogo era contra o Vasco. O técnico do Flamengo era ninguém menos que Mário Jorge Lobo Zagallo. Pet era (ainda é e sempre será) ídolo. Camisa 10 nas costas, nem preciso dizer quem já usou. Local falta relativamente longe do gol. Cobrança perfeita. Curva impressionante. (Bom) Goleiro do Vasco pula muito bem. Não consegue alcançá-la (nenhum goleiro do mundo conseguiria). Gol aos 43 minutos do segundo tempo.

Talvez seja difícil explicar e ainda mais complicado fazer os (poucos) não rubro-negros sentirem esse momento da forma adequada. Não custa tentar. Postarei abaixo alguns vídeos sobre esse lance. Quem não for flamenguista pode assistir, mas somente se não tiver receio de virar a casaca depois.

Narração de Luis Penido, da Rádio Tupi (as imagens não são boas, mas a emoção é fantástica)



Transmissão da Globo



Reportagem da Globo sobre o jogo



Documentário do GLOBOESPORTE.COM sobre este momento épico

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/05/documentario-exclusivo-lembra-os-dez-anos-do-gol-historico-de-petkovic.html

terça-feira, maio 17, 2011

Escolher ou Ser Escolhido?

Participei ontem, na livraria FNAC do Ribeirão Shopping, do lançamento do livro "Escolher ou Ser Escolhido? Qual é a opção para a sua carreira?", do coach executivo Marcelo Jabur.

Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o Marcelo em um curso de liderança que fiz em sua empresa Instrumenta, onde pude aprender bastante e começar a admirar o trabalho deste grande profissional. Demonstrando grande conhecimento e segurança no que fala, Marcelo é capaz de transmitir suas ideias e convicções de forma leve e natural, mostrando-se um profissional com grande empatia.

Na noite de ontem, após ouvir uma breve palestra, tive a honra de ter um exemplar de seu livro autografado, oportunidade em que pudemos nos rever e trocar algumas ideias rápidas. Ainda não li a obra, o que farei nos próximos dias. Mas, sem medo de errar, já indico-a a todos que gostam do tema. Logo que finalizar, postarei aqui uma resenha.

Para maiores informações sobre seu trabalho, acessem o site pessoal de Marcelo Jabur.

Já fiz a inclusão do livro no site Skoob, acessem !

sexta-feira, maio 13, 2011

[Livro] Canalha, substantivo feminino, de Martha Mendonça

Sabe aqueles livros gostosos, fáceis de ler, com poucas páginas, fonte grande e espaçamento entrelinhas confortável? São perfeitos para aqueles períodos da vida em que precisamos de ler algo leve, que não exija um dicionário ao lado. Um livro pra divertir.

É exatamente isso que "Canalha, substantivo feminino" consegue: divertir. Acredito, inclusive, que esse foi o objetivo da autora. E é com essa escrita despretensiosa que Martha Mendonça nos conta a história de seis mulheres, de idades variadas, unidas por uma característica historicamente associada aos homens: a canalhice.

Nada mais atual; como me disse um amigo dia destes, hoje em dia está mais difícil encontrar uma mulher que preste do que um homem decente. As mulheres conquistaram seu devido espaço no mundo e uma vez menos dependentes da proteção de pais, namorados e maridos, se dão a chance de exercerem seu lado sacana nas relações afetivas.

Os contos são de tamanho médio, mas de leitura rápida. Excelente livro para ter à mão, lendo um conto a cada intervalo que a vida nos dá.

Naturalmente as mulheres vão gostar um pouco mais das histórias. Mas homens bem humorados e seguros de si mesmo irão se deliciar. Afinal, apesar de muitos não admitirem, os homens gostam mesmo é das mulheres interessantes e sacanas, no bom sentido, é claro.

[Livro] Boa Ventura!, de Lucas Figueiredo

Lembro-me de uma brincadeira da época do colégio em que falávamos que a caravela de Cabral deveria ter afundado no meio do Atlântico para que os britânicos tivessem descoberto o Brasil; pelo menos não precisaríamos ter aulas de Inglês. Ou pelo menos a Espanha; não seríamos os únicos a falar a língua de Camões em nosso continente.

Mas não teve jeito. Foram mesmo os portugueses que descobriram o Brasil. E depois de ler este livro, posso dizer com toda a certeza: infelizmente foram eles.

Nada contra, obviamente, nossos queridos irmãos lusitanos. Nada contra principalmente os portugueses de hoje em dia, que porventura podem ler o que estou escrevendo aqui e se sentirem ofendidos. Definitivamente não é o meu objetivo. Mas uma verdade não pode ser negada: Portugal conseguiu desperdiçar uma das maiores riquezas da história da humanidade, jogando no lixo um futuro promissor tanto para sua própria pátria quanto para o nosso querido Brasil baronil.

Lucas Figueiredo fez um trabalho primoroso. Seu livro é extremamente bem documentado, com referências bibliográficas a cada capítulo! Possui também fotos incríveis e mapas de época interessantíssimos. Trata-se de uma obra deliciosa para aqueles que, como eu, acreditam que não é possível entender o presente e planejar o futuro sem conhecer o passado. O bom é que Lucas conseguiu repetir o feito de outros autores de livros históricos recentes: escreveu de forma incisiva, baseado em um monte de dados mas sem se tornar chato e monotóno. Quem dera todos os livros didáticos de História do Brasil fossem assim.

A realeza portuguesa apostou tudo na descoberta de ouro no Brasil. Na época, o país atravessava uma situação financeira não das melhores. Precisava povoar a colônia rapidamente, sob pena de que os espanhóis o fizessem antes. Com população reduzida, mandaram aos trópicos o que tinham de pior: ladrões, criminosos e aventureiros sem nada a perder. Depois de muito tempo sem nenhum retorno, aos poucos a riqueza do solo brasileiro aflorou, permitindo aos nobres e reis portugueses viverem décadas de vida boa, desperdício e ignorância financeira. Enquanto os ingleses investiam sua riqueza de forma planejada e inteligente, os lusitanos gastavam com festas e inúteis tentativas de se mostrarem à altura cultural de seus vizinhos.

"Boa Ventura!" vale cada página lida. E fica difícil disfarçar a decepção ao terminar a leitura, decepção ao ver que poderíamos ser um país muito mais rico e evoluído. O que não dá pra fazer é jogar a culpa nos portugueses, eles têm mais consciência disso do que nós mesmos.

quinta-feira, maio 12, 2011

Apoio à fundação Dorina Nowill: por livros acessíveis aos cegos

Segundo o próprio site, a fundação Dorina Nowill:

Há mais de seis décadas, a Fundação Dorina tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.400 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A Fundação Dorina Nowill para Cegos também oferece, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade.

A instituição produziu ainda mais de 1.600 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.

Sinto que uma iniciativa como essa merece o apoio deste blog e de toda a comunidade leitora/blogueira de que ele faz parte.

Descubra se a Fundação Dorina Nowill está em sua cidade: direta ou indiretamente, a fundação está em TODOS os estados brasileiros.

Faça uma doação

sexta-feira, maio 06, 2011

Os 10 mandamentos do leitor

Retirado do blog Livros só mudam pessoas

Publicado originalmente por Alberto Mussa, no Entre Livros

I – Nunca leia por hábito: um livro não é uma escova de dentes. Leia por vício, leia por dependência química. A literatura é a possibilidade de viver vidas múltiplas, em algumas horas. E tem até finalidades práticas: amplia a compreensão do mundo, permite a aquisição de conhecimentos objetivos, aprimora a capacidade de expressão, reduz os batimentos cardíacos, diminui a ansiedade, aumenta a libido. Mas é essencialmente lúdica, é essencialmente inútil, como devem ser as coisas que nos dão prazer.

II – Comece a ler desde cedo, se puder. Ou pelo menos comece. E pelos clássicos, pelos consensuais. Serão cinqüenta, serão cem. Não devem faltar As mil e uma noites, Dostoiévski, Thomas Mann, Balzac, Adonias, Conrad, Jorge de Lima, Poe, García Márquez, Cervantes, Alencar, Camões, Dumas, Dante, Shakespeare, Wassermann, Melville, Flaubert, Graciliano, Borges, Tchekhov, Sófocles, Machado, Schnitzler, Carpentier, Calvino, Rosa, Eça, Perec, Roa Bastos, Onetti, Boccaccio, Jorge Amado, Benedetti, Pessoa, Kafka, Bioy Casares, Asturias, Callado,Rulfo, Nelson Rodrigues, Lorca, Homero, Lima Barreto, Cortázar, Goethe, Voltaire, Emily Brontë, Sade, Arregui, Verissimo, Bowles, Faulkner, Maupassant, Tolstói, Proust, Autran Dourado, Hugo, Zweig, Saer, Kadaré, Márai, Henry James, Castro Alves.

III – Nunca leia sem dicionário. Se estiver lendo deitado, ou num ônibus, ou na praia, ou em qualquer outra situação imprópria, anote as palavras que você não conhece, para consultar depois. Elas nunca são escritas por acaso.

IV – Perca menos tempo diante do computador, da televisão, dos jornais e crie um sistema de leitura, estabeleça metas. Se puder ler um livro por mês, dos 16 aos 75 anos, terá lido 720 livros. Se, no mês das férias, em vez de um, puder ler quatro, chegará nos 900. Com dois por mês, serão 1.440. À razão de um por semana, alcançará 3.120. Com a média ideal de três por semana, serão 9.360. Serão apenas 9.360. É importante escolher bem o que você vai ler.

V – Faça do livro um objeto pessoal, um objeto íntimo. Escreva nele; assinale as frases marcantes, as passagens que o emocionam. Também é importante criticar o autor, apontar falhas e inverossimilhanças. Anote telefones e endereços de pessoas proibidas, faça cálculos nas inúteis páginas finais. O livro é o mais interativo dos objetos. Você pode avançar e recuar, folheando, com mais comodidade e rapidez que mexendo em teclados ou cursores de tela. O livro vai com você ao banheiro e à cama. Vai com você de metrô, de ônibus, e de táxi. Vai com você para outros países. Há apenas duas regras básicas: use lápis; e não empreste.

VI – Não se deixe dominar pelo complexo de vira-lata. Leia muito, leia sempre a literatura brasileira. Ela está entre as grandes. Temos o maior escritor do século XIX, que foi Machado de Assis; e um dos cinco maiores do século XX, que foram Borges, Perec, Kafka, Bioy Casares e Guimarães Rosa. Temos um dos quatro maiores épicos ocidentais, que foram Homero, Dante, Camões e Jorge de Lima. E temos um dos três maiores dramaturgos de todos os tempos, que foram Sófocles, Shakespeare e Nelson Rodrigues.

VII – Na natureza, são as espécies muito adaptadas ao próprio hábitat que tendem mais rapidamente à extinção. Prefira a literatura brasileira, mas faça viagens regulares. Das letras européias e da América do Norte vem a maioria dos nossos grandes mestres. A literatura hispano-americana é simplesmente indispensável. Particularmente os argentinos. Mas busque também o diferente: há grandezas literárias na África e na Ásia. Impossível desconhecer Angola, Moçambique e Cabo Verde. Volte também ao passado: à Idade Média, ao mundo árabe, aos clássicos gregos e latinos. E não esqueça o Oriente; não esqueça que literatura nenhuma se compara às da Índia e às da China. E chegue, finalmente, às mitologias dos povos ágrafos, mergulhe na poesia selvagem. São eles que estão na origem disso tudo; é por causa deles que estamos aqui.

VIII – Tente evitar a repetição dos mesmos gêneros, dos mesmos temas, dos mesmos estilos, dos mesmos autores. A grande literatura está espalhada por romances, contos, crônicas, poemas e peças de teatro. Nenhum gênero é, em tese, superior a outro. Não se preocupe, aliás, com o conceito de gênero: história, filosofia, etnologia, memórias, viagens, reportagem, divulgação científica, auto-ajuda – tudo isso pode ser literatura. Um bom livro tem de ser inteligente, bem escrito e capaz de provocar alguma espécie de emoção.

IX – A vida tem outras coisas muito boas. Por isso, não tenha pena de abandonar pelo meio os livros desinteressantes. O leitor experiente desenvolve a capacidade de perceber logo, em no máximo 30 páginas, se um livro será bom ou mau. Só não diga que um livro é ruim antes de ler pelo menos algumas linhas: nada pode ser tão estúpido quanto o preconceito.

X – Forme seu próprio cânone. Se não gostar de um clássico, não se sinta menos inteligente. Não se intimide quando um especialista diz que determinado autor é um gênio, e que o livro do gênio é historicamente fundamental. O fato de uma obra ser ou não importante é problema que tange a críticos; talvez a escritores. Não leve nenhum deles a sério; não leve a literatura a sério; não leve a vida a sério. E faça o seu próprio decálogo: neste momento, você será um leitor.

Blogagem Coletiva: Qual livro indica e qual não indica?

O blog Devaneios e Desvarios propôs mais uma blogagem coletiva:

1) Que livro você mais gostou de ler, que marcou sua vida, e que você recomendaria enfaticamente aos seus amigos?

Eu gostaria de citar não um livro e sim uma autora: Agatha Christie. Ela foi responsável pela minha descoberta da literatura de entretenimento, aquela em que lemos porque gostamos e sentimos prazer e não porque somos obrigados. Obviamente que alguns livros são melhores que outros mas de uma forma geral todos que já li são excelentes, empolgantes e deliciosos. Quem nunca leu e quiser começar, indico "Assassinato no Expresso do Oriente".

2) Por outro lado, há algum livro que você se arrependeu de ter lido, do qual desaconselharia a leitura?

Eu costumo analisar bem um livro antes de comprá-lo e iniciar a leitura. Na grande maioria das vezes me baseio em resenhas de autores que respeito e informações de outros leitores. Isso diminui em muito a chance de errar. De qualquer maneira, tem dois livros que merecem meu comentário. Um deles é "Inteligência na guerra", de John Keegan. Eu gosto muito do assunto, fiz um esforço pra ler mas não consegui nem terminar. Muito chato e mal escrito. O outro é "Macunaíma", de Mário de Andrade. Esse eu fui obrigado a ler na época de colégio e simplesmente odiei.

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