terça-feira, abril 01, 2008

Big Brother na empresa



Na semana passada terminou a oitava edição do Big Brother Brasil. Na minha opinião, o que há de mais interessante no programa é analisar como as pessoas se comportam nas mais diferentes situações. Agora imaginem um Big Brother na sua empresa. Câmeras filmando todos os funcionários durante todo o expediente. À noite, os mesmos funcionários poderiam ver um resumo do que aconteceu no dia.

Logicamente o que estou dizendo é apenas uma brincadeira, inviável por vários motivos. Mas a reflexão é muito interessante. Qual seria o papel que você desempenharia nesse Big Brother da sua empresa ? O quietinho ? Aquele que fala o que vem na cabeça sem pensar ? Ou aquela que se insinua para o chefe em busca de promoção ?

No dia-a-dia das empresas todos nós temos um perfil, temos um papel a ser cumprido. Muitas vezes, da mesma forma que acontece no programa de TV, nem sempre a imagem que os outros têm de nós corresponde ao que nós mesmo achamos. Muitas vezes achamos que todos gostam de nós mas a verdade pode ser bem outra. Podemos achar também que somos muito competentes mas pouca gente concorda.

Aí entra o marketing pessoal. Todos nós, na vida pessoal e profissional não temos como desconsiderar totalmente a imagem que as pessoas fazem de nós. Não é possível viver de forma tão isolada de forma a nos permitir ignorar tudo o que as pessoas pensam a nosso respeito. Desta forma, é de extrema importância que saibamos fazer a nossa propaganda, mostrar os pontos positivos de nosso trabalho, criar uma marca pessoal. Além disso, devemos ficar sempre atentos ao que as pessoas falam de nós e utilizarmos todo esse feedback para que sejamos vistos de uma forma mais positiva no meio em que vivemos.

O marketing pessoal é importante porque aquele profissional que se finge de morto, que pouco aparece pode permanecer na empresa por muitos e muitos anos mas dificilmente será escolhido para alguma posição de grande destaque. No Big Brother da TV acontece a mesma coisa. Se fingir de morto funciona somente durante o início do programa, mas quando a disputa vai se afunilando quem não buscar uma certa evidência, um certo destaque dificilmente ganhará o prêmio máximo.

Cabe a nós então refletir a respeito de como estamos sendo vistos na empresa. Nunca assumir riscos, não buscar novidades para seu departamento, enfim, viver naquela mesmice pode funcionar durante um tempo ou para cargos menores (com salários também menores). Muitas empresas valorizam mais profissionais que sabem arriscar e assumir os riscos do que aqueles que fazem o trabalho de forma robotizada. Cabe a cada de um de nós escolhermos o papel que vamos desempenhar nesse jogo ainda mais real que o Big Brother.

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