sexta-feira, novembro 14, 2008

A crise


Recebi o texto abaixo e achei muito interessante. Mostra, de forma clara e fácil a forma como o medo de uma crise financeira acaba por gerá-la.


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente, ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses e o negócio prosperava.

Seu cachorro quente era o melhor de toda região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar economia em uma das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai
continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele:

- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo, a situação do nosso país é crítica. Está tudo Ruim! O Brasil vai quebrar!

Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: bem se meu filho que estudou economia lê jornais, vê televisão, acha isto então só pode estar com a razão. Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e é claro, pior) começou a comprar salsichas mais barata (que era também a pior) para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada, abatido pela
noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola. Quebrado, o pai, triste, então falou para o filho:

- "Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. "

E comentou com os amigos, orgulhoso:

- "Bendita à hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise...”

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