quinta-feira, julho 12, 2007

iPhone


Muito se falou nos últimos dias sobre o lançamento do iPhone nos EUA. Para quem não sabe, o iPhone é o novo aparelho celular da Apple (que também fabrica o iPod). Foi anunciado há alguns meses com estardalhaço na imprensa e causou furor como uma nova revolução. A funcionalidade que mais chama a atenção é a ausência de botões e total manuseio do aparelho com os dedos.


Colocado à venda há alguns dias nos EUA, gerou filas imensas de consumidores interessados em serem os primeiros a adquirir a nova maravilha tecnológica. Mas, junto com as vendas, começaram também a surgir críticas. O iPhone tem uma série de limitações, tanto de estratégia comercial quanto de recursos técnicos.


Não vou aqui entrar em detalhes sobre cada uma das limitações, mas uma que chama a atenção é que a Apple vinculou seu aparelho à operadora de telefonia americana AT&T. Ou seja, as pessoas que querem ter um iPhone precisam contratar a AT&T, em outras empresas o aparelho simplesmente não funciona.


Isso, obviamente é uma limitação. Mas, além da questão comercial envolvida, creio que esse tipo de situação acaba funcionando como mais uma característica que ajuda a criar todo esse "frenesi" em torno do iPhone. Imagine um aparelho que, mesmo você tendo dinheiro para comprá-lo, não depende só disso para tê-lo.


O mesmo aconteceu, no início do Orkut, onde uma pessoa só podia se cadastrar se recebesse o convite de alguém já cadastrado. Várias pessoas ficavam loucas para ter seu Orkut mas não podiam enquanto não conseguissem um convite. O iPod, no início, só tocava músicas compradas diretamente do site da Apple. Outro caso semelhante.


Isso nos mostra que, quando a empresa goza de uma reputação de inovação e já existe um "culto" aos aparelhos lançadas por ela, mesmo as limitações trabalham a seu favor.

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